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Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Nazaré em congresso “Cidades e Vilas que Caminham”
A Nazaré foi convidada do Congresso Cidades e Vilas que Caminham, que decorreu no Porto, para o painel “Ruas de Convivência”, onde apresentou o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, no âmbito do qual se tem vindo a intervir em praças, largos, avenidas e ruas no sentido de as tornar mais acessíveis a todos os cidadãos, dando prioridade aos peões, ordenando trânsito e estacionamento em direção a locais de maior fluxo de trânsito e procura turística.
O espaço público, enquanto identidade da urbe, está, hoje, associado a novos conceitos de abordagem da vida quotidiana e a novos comportamentos por parte dos cidadãos, que desejam mais espaços para caminhar em determinados locais (Walkability) ou andar de bicicleta (bikeability) e melhores condições para viver, trabalhar e visitar (Liveability).
A reconversão do espaço público tem sido a resposta às necessidades dos cidadãos, residentes e visitantes, como são exemplo a requalificação da marginal, com a introdução da ciclovia, a implementação de corredores pedonais, passadeiras sobreelevadas e a aposta numa acessibilidade universal, que elimina barreiras e proporciona acesso facilitado a pessoas com mobilidade reduzida.
A proposta da Nazaré aponta as desvantagens do uso do automóvel, incentivando o uso dos transportes coletivos, mais amigos do ambiente, como o ascensor, que liga, há mais de 100 anos, Praia ao Sítio.
O Plano de Mobilidade e de transformação da Nazaré na primeira vila carbono zero do país passa, também, pela promoção das ruas de convivência, espaços urbanos projetados para promover a coexistência harmoniosa entre peões, bicicletas e os carros, como já acontece junto ao Centro Cultural da vila, nas imediações do Museu (vivo) do Peixe Seco, onde se têm realizado exposições de rua ou onde se decorrem eventos etnográficos em épocas especificas do ano ou se ganharam condições de usufruto da paisagem, com a eliminação do estacionamento do lado do mar, e a criação de melhores vias pedonais e cicláveis.
A tendência de ordenamento do trânsito e do estacionamento irá manter-se com vista a desmotivar o uso do automóvel e a incentivar a utilização de meios alternativos, como os transportes coletivos existentes, e o futuro Funicular da Pederneira (que ligará a antiga sede de concelho à praia e a todos os serviços aí instalados); o interface rodoviário (em construção) e a reabilitação da sub-vila, a principal artéria comercial da vila.
Incentivar as pessoas a trocar o automóvel particular por modos mais sustentáveis é, atualmente, um dos principais desafios dos Municípios. O incentivo ao uso da bicicleta ou dos transportes públicos é a normal, com a criação de condições para que esta transição aconteça.
Os núcleos urbanos são epicentros socioeconómicos e os centros urbanos concentram uma grande atividade humana à qual devem dar resposta a partir de um planeamento eficiente, equilibrado e sustentável.
Dos vários quadrantes, a tónica do discurso foi colocada na necessidade de adoção de um novo modelo de mobilidade urbana como um imperativa no sentido de criar melhorias nas condições de deslocação dos cidadãos, quer na facilidade de acessos e mobilidade, quer ao nível da melhoria da qualidade ambiental e de vida da comunidade. Para tal, é importante que se crie um espaço organizado, seguro e acessível para que as pessoas consigam ter mais e melhores opções. O congresso decorreu nos dias 16 e 17 de novembro, na cidade do Porto.
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