Ondas da Praia do Norte na Arte Box presente em aeroportos internacionais
As ondas da Nazaré fotografadas por Ricardo Bravo estão no aeroporto de Lisboa de onde partirão, em agosto, para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
A arte de Ricardo Bravo integra o projeto Arte Box, que expõe, desde dia 7 de outubro de 2022, obras de artistas portugueses no Aeroporto Internacional Washington Dulles e no Aeroporto Humberto Delgado, de forma a promover a internacionalização e criar uma "montra" para trabalhos de artistas portugueses.
Dar a conhecer o trabalho de artistas nacionais, internacionalizar artistas e marcas portuguesas e promover Portugal como destino cultural turístico são alguns dos objetivos do Arte Box.
“O Arte Box é uma oportunidade única para os artistas plásticos portugueses terem as suas obras expostas numa “montra” nos EUA que recebe, aproximadamente, 25 milhões de pessoas por ano de todas as nações do mundo. Pretendemos também que pessoas de outras nacionalidades que chegam a Portugal, passem a olhar para o nosso país como um destino de turismo cultural e que valorizem o lado tradicional e histórico, mas também o Portugal contemporâneo. Isto também é válido para os próprios portugueses2, refere a Diretora do Arte Institute, Ana Miranda.
Ricardo Bravo começou a fotografar a Nazaré antes da massificação do poder da onda grande da Praia do Norte pelo mundo das notícias. Depois dos recordes mundiais manteve o interesse “pelo mar, pela força da natureza”, que o faz “estar ali horas”.
“É um desafio. Está muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. É muito violento, é muita energia e é difícil perceber a imagem certa” para comunicar essa sensação ao mundo, diz o artista.
Com a pandemia, que inviabilizou muitos trabalhos, Ricardo Bravo, publicou um livro de imagens das ondas da Nazaré, mostrando um portfólio à sua maneira e “correu muito bem”, tendo a primeira edição esgotado de imediato. A segunda edição, já com a marca do Município da Nazaré, volta a ser um sucesso, seguindo-se a exposição no Forte de São Miguel Arcanjo, no Sítio da Nazaré, e agora “a oportunidade de começar a internacionalizar o trabalho”.
“Para mim é um prazer levar a minha arte lá para fora, especialmente porque estou naquele canto em que estou mais confortável, que é fotografar o mar pelo mar”.
Ricardo Bravo nasceu em Lisboa, em 1975, onde viveu até aos trinta anos. Atualmente trabalha e reside em Paço de Arcos, Oeiras, onde tem o seu estúdio de fotografia, a poucos minutos do Tejo e do Atlântico.
Depois de estudar fotografia, durante cinco anos, e fazer breves passagens por estúdios de fotografia, abraçou a vida de freelancer na área da fotografia de surf e de mar.
Colaborou com as principais revistas e sites a nível nacional e internacional, onde também assinou artigos de forma regular e assumiu o cargo de editor. A costa portuguesa é o seu destino de eleição, mas já correu o mundo à procura das melhores ondas para fotografar, passando pelo Havai, Austrália, Chile, Brasil, Peru, Indonésia, Maldivas, Marrocos e tantos outros destinos.
Entre revistas e marcas com que tem trabalhado ao longo de vinte cinco anos de carreira, destacam-se a Surf Portugal, Surf Europe, Quiksilver, Canon, Red Bull, Meo, Torq Surfboards. Mantém, literalmente, o foco no mar, embora também desenvolva trabalho na área da fotografia e vídeo de arquitetura, interiores, retrato, eventos e automóveis.
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