Precipitação e vento forte colocam Distrito de Leiria sob aviso amarelo
Chuva e vento forte esperados para esta quinta-feira, dia 30 de novembro.
De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, para as próximas 48h, espera-se precipitação persistente, e por vezes forte, em todo o território continental; vento forte, com rajadas até 70 Km/h nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro.
O agravamento das condições meteorológicas adversas, com intensificação da precipitação e vento, poderá levar à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro; ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve; possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; danos em estruturas montadas ou suspensas; dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.
Os Serviços Municipais de Proteção Civil recomendam a adoção de medidas de precaução, entre as quais:
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais
- vulneráveis a inundações rápidas;
- Desobstrução de linhas de água principalmente junto a pontes, aquedutos e outros
- estrangulamentos do escoamento e limpeza de linhas de água assoreadas;
- Limpeza dos resíduos sólidos urbanos (muitos deles de grandes dimensões) depositados nos troços marginais dos cursos de água;
- Recolha ou trituração dos resíduos resultantes do corte dos salvados das áreas ardidas, de atividades agrícolas e florestais localizadas nas margens das linhas de água;
- Verificação (e eventual reparação) de eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
- Inspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de água, destinados a resguardar os terrenos marginais;
- Identificação de novos “pontos críticos”.
Recomenda-se ainda:
- A adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de “lençóis de água” ou de gelo nas vias rodoviárias;
- Que não atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Que se tenha especial cuidado na circulação e evitar atividades junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas:
- Que se tenha especial cuidado na circulação em áreas com neblina ou nevoeiro matinal, que provoca forte redução de visibilidade;
- Que se tenha especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade da queda de árvores;
- Que se verifiquem todas as estruturas que, pelas suas características (dimensão, formato, altura desde o solo, resistência ao vento), possam ser facilmente arrastadas ou levantadas dos seus suportes, procurando garantir que resistem aos ventos fortes. Nos casos em que tal seja impossível, deve garantir-se a remoção ou desmontagem dessas estruturas, guardando-as em locais seguros.
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