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Comemorações do 25 de Abril na Nazaré com sessão especial da Assembleia Municipal
25 Abril 2018
Comemorações do 25 de Abril na Nazaré com sessão especial da Assembleia Municipal
Decorreu, hoje, a sessão comemorativa do 25 de Abril com a participação dos eleitos para os órgãos autárquicos locais (mandato 2017-2021) e a presença das autoridades locais convidadas. Após a sessão do hastear da bandeira nos Paços do Concelho, seguiu-se a sessão política da Assembleia Municipal, que decorreu na Biblioteca Municipal.
“É preciso um estado forte. Uma ação social que esteja acima das siglas que promova o que nos una. Uma política partidária disposta a ouvir”, referiu o Bloco de Esquerda, através de Telma Ferreira.
João Delgado, pela CDU, relembrou a madrugada que deu lugar a um novo regime político para referir que “só constrói o sonho quem antecipa a realidade”. Não basta construir o edifício (democracia). Há que manter o edifício em perfeitas condições de habitualidade. Para tal, uma manutenção e vigilância apertada são fundamentais. A Democracia constrói-se todos os dias. Não é um ato isolado. Pratica-se na nossa casa, nas várias esferas da participação a cada dia que se passa”. Comemora-se hoje o 25 de abril e tudo o que se isso significa, mas no dia a dia destroem-se as pétalas desse exercício de cidadania, de liberdades”.
Por seu turno, o PSD, através de Joaquim Pequicho, iniciou a sua intervenção com a pergunta: “O que fazer com a liberdade? Falou das pessoas em risco de pobreza e de exclusão social em Portugal, a maioria dos quais são jovens, seguindo-se os idosos, e as pessoas com deficiência (segmento que registam valores elevados) e nos agregados familiares com pessoas com portadores de deficiência o risco aumenta, o que aumenta a sujeição a condições de desigualdade. Cabe a todos decidir o que fazer com a liberdade conquistada em 1974”, concluiu.
Pelos eleitos do PS, falou Sílvia Lopes. “A luta pela liberdade, por um sistema democrático e representativo é uma bandeira do PS. É, hoje, visível quem lutou por implementar o sistema que vigora. Muitos foram os erros cometidos, mas este Portugal é diferente do de 1974. Tem um sistema politico estabilizado. E o que falta implementar é um modelo que defenda os serviços públicos. Exige-se maior responsabilidade aos partidos políticos e a cada um dos portugueses para que o caminho seja trilhado” com vista a alcançar as metas de Abril.
Terminadas as intervenções das forças representadas na Assembleia Municipal, falou o Presidente da Câmara Municipal, Walter Chicharro, que se referiu às mudanças imperadas no sistema político autárquico com a instalação da democracia. “Não está tudo feito. A democracia e a liberdade constroem-se aos poucos e com contributos de todos. Abril faz parte de todos nós, e é nossa obrigação comemorar a sua essência todos os dias. Falou, depois, da motivação que levou à construção de obra, tais como a AAE (onde se vão instalando cada vez mais empresas), o saneamento do Caminho Real e Macarca (fecho da rede nestas duas áreas); obras do novo Centro de Saúde (que será demolido para dar início à nova obra); novo Centro Escolar de Famalicão, vila onde o Pavilhão Gimnodesportivo será, em breve, possível de utilizar por todos. Hoje somos referência nacional e internacional o setor do turismo, mas queremos mais. O poder local democrático foi uma das melhores conquistas de Abril, e é por isso que continuamos a trabalhar todos os dias por ele e por este concelho”.
Por último, José Ramalhal, Presidente da Assembleia Municipal, recordou a sua mocidade e dos sentimentos na fase pré-revolução. “Dois terços da minha idade foram passado no pós 25 de abril e não estou totalmente contente. Uma das coisas mais bem conseguida foi a possibilidade de podermos expressar as nossas ideias, convicções e vontades. Foi o resultado normal do que é uma vivência de pessoas. Mas não conseguimos um 25 de Abril daquilo que queríamos na altura da Revolução. Eu gostaria que entrássemos numa fase (44 aos depois) de avanço, consolidação e do direito à palavra e liberdade de expressão, e que esta se pontuasse por uma melhor qualidade da palava, enaltecida da capacidade de expressão, e que conseguíssemos conviver com ideias diferentes, mas avançando”.
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