Vento e agitação marítima colocam distrito sob aviso laranja
Devido à forte agitação marítima, com a previsão de ondas de noroeste com 7 a 7,5 metros de altura significativa, podendo atingir a altura máxima de 12 a 14 metros, o aviso do IPMA passa a Vermelho entre as 00:00 e as 06:00 do dia 18 janeiro.
O IPMA emitiu aviso de mau tempo para o distrito de Leiria devido à agitação marítima e vento forte. A informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) aponta para um agravamento das condições meteorológicas nos dias 16, 17, 18 e 19 de janeiro.
À previsão de agitação marítima, com ondas de noroeste (NW) com 5 a 7metros, podendo atingir os 10 a 12 metros até às 00:00 dia 18 de janeiro; ondas de noroeste (NW) com 7 a 7,5 metros, podendo atingir os 12 a 14 metros entre as 00h00 e as 06:00 de dia 18; ondas de noroeste (NW) com 5 a 7 metros, podendo atingir os 10 a 12 metros no período entre 06h00 de dia 18 e as 00:00 de dia 19; e ondas de noroeste (NW) com 5 a 7metros, podendo atingir os 10 a 12 metros no período entre 06h00 de dia 18 e as 00:00 de dia 19 de janeiro, junta-se o vento forte de noroeste, com rajadas até 80 km/h entre 00h00 e as 09:00 de dia 17 de janeiro. As previsões apontam, ainda, para vento forte de noroeste, com rajadas até 85 km/h no litoral e até 100 km/h nas terras altas, no período entre 15h00 de dia 17 e as 06:00 de dia 18 de janeiro.
Devido à forte agitação marítima, com a previsão de ondas de noroeste com 7 a 7,5 metros de altura significativa, podendo atingir a altura máxima de 12 a 14 metros, o aviso do IPMA passa a Vermelho entre as 00:00 e as 06:00 do dia 18 janeiro.
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Possíveis acidentes na orla costeira
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
O Serviço Municipal de Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança,
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a queda de ramos ou árvores, em virtude do vento mais forte.