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Secagem de peixe
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![secagem_de_peixe3](/thumbs/cmnazare/uploads/content_image/image/110/secagem_de_peixe3_1_2500_2500.jpg)
![secagem_de_peixe4](/thumbs/cmnazare/uploads/content_image/image/111/secagem_de_peixe4_1_2500_2500.jpg)
A tradição de secar o peixe é de origem pouco conhecida, mas seria a melhor maneira de conservar o pescado para os dias de escassez. Seria desta forma que as peixeiras garantiam o sustento para as suas famílias, mas também lhes permitia ter peixe para vender nos mercados da região.
As espécies mais utilizadas são o carapau, os batuques, a sardinha, a petinga, o cação, e o polvo, devido à sua abundância.
Na Nazaré distinguem-se duas formas de secagem: o peixe seco e o enjoado, com características de preparação e de consumo diferentes.
O peixe é primeiro “amanhado”, processo de tirar as tripas do peixe, depois é lavado e passado por uma salmoura feita com água e sal grosso. Por fim é aberto ou escalado, estendido nos paneiros e posto ao sol. A secagem dura cerca de 2 a 3 dias, dependendo das condições atmosféricas.
Cada espécie de peixe tem uma forma diferente de secagem. O carapau, os batuques e o cação são abertos ou escalados, mas a petinga e a sardinha já são secas inteiras, bem como o polvo.
É a sul da praia, quase em frente ao Centro Cultural da Nazaré, que se encontra o Estindarte, como nós chamamos ao estendal de secagem de pescado, onde as várias peixeiras secam e vendem o peixe ali exposto.